25 janeiro 2016

Sobrecarregada? Nunca.

Todo mundo sabe que sou a senhora fodona da porra toda (tudo bem que vivo cagada, mas ser foda é um estilo de vida e não um tipo de sucesso mensurável) então chegamos a extremos extremistas porque somos realmente extremos.

A maior meta? Pode mandar que eu bato. A conta mais complicada? Pode mandar. Quer que eu atenda TODAS as multinacionais do planeta? Ahan, joga aqui.
Cuidar de quantos contratos mesmo? Vender quantos milhões por ano? (É milhões, não é mils não.)
Não vou falar de remuneração que dinheiro é assunto delicado (hahahahahahahhahah!!!!!!!!!), afinal quanto eu NÃO ganho realmente é de minha conta.

Nessa você acumula, não tem pra quem delegar... afinal você é a ponta, é pra você que delegam, cliente quer follow up, data book, feedback qualquer porra da moda em inglês? Quem faz? eu. Quem especifica quem vê entrega, contrato, lê as letras miúdas, pega rabuda,  entregar em Pernambuco, mole, no Peru? Aí nem tanto (longa história), do you speak english, bom yes, but only the basic, rola de you write pra eu tentar te entender? because está foda try understand, i don´t have google tradutor. Global Operation? WTF? Gente eu vendo material elétrico, eu deveria vender lâmpadas para gente normal.

Acontece que atender multinacional é assim, quanto mais certificados e mais ISO e mais certa ela for, mais exigente... e exigem, exigem coisas que tipo, é de cair o cu da bunda, o certificado de qualidade com ensaio técnico do prego que pregou Jesus na cruz e ai de você não ter, porque se você não tem, TEM QUE TER!!!!

Eu lido com pessoas ótimas, sério, meus clientes são realmente gente boa, mas as exigências das empresas é tipo sufocante, vender é o mais fácil tem horas, porque só de ter que fazer relatório para cliente, dá uma vontade enorme de morrer.

Amanhã, hoje, tenho 779 e-mails para verificar (rá, você acha que é brincation ou tem número a mais, ledo engano Leda Nagle) meu fluxo de correspondência é gigantesco, afinal trabalho com propostas e documentos, a questão é, estou cansada, não costumo reclamar de cansaço trabalhístico não, mas estou realmente precisando de uma massagem e que esqueçam o número do meu telefone por alguns dias. Cheguei ao cúmulo de voltar mais cedo do almoço e deixar meu ramal desligado SÓ pra conseguir fazer um relatório ou proposta sem interrupções. Claro que isso é um pico de atividade de começo de ano porque seria surreal trabalhar dessa forma, estou aproveitando esse momento para adquirir jogo de cintura e aprender algum tipo de processo gerencial de problemas, alguma coisa eu vou aprender e melhor, dessa vez... sem enlouquecer.









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